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09-02-2017

Moita: “Temos de estar muito próximos de todas as povoações”



A Moita é conhecida como a “aldeia do Rugby”, pelo futebol feminino, pela sua feira mensal (dia 25 de cada mês), mas também pela extraordinária beleza das Termas de Vale da Mó e da Barragem da Gralheira.
Em entrevista a JB, o seu autarca, José Arlindo Simões, faz um “balanço muito positivo” do mandato que está a terminar.
“Embora não tenhamos concretizado todos os objetivos a que nos propusemos”, fez-se “o mais importante”. Foram os casos da conclusão da construção do Monumento aos Combatentes e a conclusão de obras de escoamento de águas pluviais (no Inverno ou sempre que chovia muito, a água entrava em algumas habitações devido a uma má drenagem). “Faltam dois ou três casos já identificados e que vão ficar resolvidos este ano”, diz, sem esquecer algumas obras de beneficiação levadas a cabo no parque desportivo da freguesia que serve o Ferreirense e o Rugby: “concluímos o sistema de rega no sintético e o problema de drenagem do piso”.
“O desporto é muito importante e mobiliza muitos praticantes. Temos uma equipa de Rugby na primeira divisão e uma equipa de futebol feminino também na primeira divisão e temos de os apoiar, não só logisticamente e ao nível das infraestruturas, mas também financeiramente”, diz, explicando assim a grande aposta do seu executivo no desporto.
Contudo, quem conhece José Arlindo Simões sabe que todas as semanas faz muitas dezenas de quilómetros, numa ronda pelos vários lugares que integram a freguesia, inteirando-se das necessidades.
“Temos de estar muito próximo de todas as povoações, sem esquecer as mais serranas, ajudando-as no que é necessário, fazendo o que eles pedem”, avança, destacando que muitos lugares, habitados sobretudo por pessoas mais idosas, “precisam ainda mais do nosso acompanhamento e atenção”.
Com um orçamento na casa dos 105 mil euros, admite que o dinheiro acaba sempre por ser insuficiente para fazer frente a tantas carências, o que obriga a uma gestão cuidada para chegar a todos os lugares da freguesia.
Mesmo assim, reconhece que a verba irá permitir levar a cabo algumas obras prioritárias mas também muitas outras, tendo em vista melhorar a qualidade de vida das populações.
“Colaboramos com todos sempre dentro das nossas possibilidades”, salienta.

Casa Mortuária vai ser uma realidade. Assim, este ano, a casa mortuária que irá servir a freguesia é uma obra que está determinado em começar e acabar, já que se trata, a seu ver, de uma grande carência. O projeto está a ser elaborado e após o pedido de orçamentos (que poderá atingir os 35 mil euros), irá avançar.
Uma outra beneficiação que vai levar a cabo prende-se com a colocação de cimento nas valetas, em várias povoações da freguesia. Uma forma de diminuir, no futuro, os custos com a manutenção, assim como deseja ainda requalificar alguns espaços públicos: “depois de arranjar fontes e lavadouros, mas também alguns jardins, queremos melhorar alguns largos, alguns bastante antigos”. São os casos dos Largos da Moita e General Carmona, em Ferreiros.
Ao JB dá conta do cuidado que a Junta de Freguesia tem em rever a sinalização vertical: “investimos na colocação de sinalização onde nunca tinha existido nenhuma, casos das estradas que ligam a Mortágua.”
Já em matéria de iluminação pública lamenta estar muita envelhecida, situação já reportada à EDP, aguardando que as luminárias mais antigas venham a ser, em breve, substituídas. “Neste momento, andam a substituir as lâmpadas fundidas. Mas queremos mais”, admite.

Abastecimento de água e saneamento. Na questão de abastecimento de água da rede pública, deu conta de que uma das maiores dores de cabeça se prendeu com a povoação de Fontemanha: “estamos a resolver o problema, uma vez que com a construção do furo no Amieiro se poderá depois abastecer também Fontemenha.”
Já o saneamento é outra questão que o preocupa. Ciente de que este não poderá chegar a toda a freguesia, nomeadamente à zona serrana, José Arlindo Simões gostava que a zona de Vale da Mó ficasse coberta pela rede: “talvez este ano possa ser resolvido para depois se poderem fazer outras infraestruturas que precisamos”. O autarca refere-se a um parque para autocaravanas junto às termas, que só será possível com uma rede de saneamento a funcionar em pleno, de forma a não correr riscos de contaminar as águas das termas locais.
Em matéria de rede viária diz que é “satisfatória”, mesmo assim o autarca da Moita admite que em algumas povoações é necessário proceder a alguns melhoramentos já identificados. São os casos da Junqueira, Carvalhais, parte do Amieiro e algumas ruas mais dispersas. “Já foram comunicadas à Câmara Municipal de Anadia”, salienta.

Barragens são ex-líbris. A Barragem da Gralheira é um dos locais mais emblemáticos da freguesia Hoje, tal como em 2001, ano em que fora inaugurado o parque de lazer, esta barragem continua a fazer as delícias de muitos veraneantes, mas também a pesar nos orçamentos da Junta de Freguesia.
Um local aprazível, dotado de churrasqueiras, forno, sanitários e vários telheiros com mesas e bancos, que leva boa parte do orçamento disponível na sua preservação e manutenção. Sobre este espaço, o autarca lamenta os atos de vandalismo que vão ocorrendo no local e recorda que esta barragem, tal como a do Saidinho (onde a Junta também tem efetuado importantes investimentos) têm sido determinantes no combate aos incêndios florestais, como aconteceu no verão de 2016: “durante três dramáticos e longos dias com o fogo a ameaçar várias povoações e algumas habitações.”
“São pontos de água muito importantes, para além de espaços de lazer únicos no concelho”, destacou.

Recandidatura à vista

A cumprir o primeiro mandato à frente dos destinos da freguesia da Moita, uma das maiores do concelho de Anadia com 14 lugares e uma vasta zona serrana, o autarca José Arlindo Simões destaca que a taxa de execução ronda os 75 a 80% e mostra-se bastante satisfeito com o trabalho realizado. Por isso, equaciona já uma recandidatura à Junta de Freguesia “com a equipa reforçada”, e pelo MIAP, “já não me revejo noutra força partidária”. Isto porque afirma que “a política para mim não conta. O que conta é o trabalho e é nele que estou focado”, evidenciando que, desde que assumiu a liderança da Junta de Freguesia, “a prioridade é resolver os problemas, ouvindo as pessoas e as suas necessidades”.
Agradado com a forma de trabalhar e de se relacionar com as Juntas de Freguesia, implementada pela edil anadiense Teresa Cardoso, explica que “agora sabemos bem com o que contamos da parte da Câmara Municipal e fazemos os nossos orçamentos com muito mais rigor”.

Catarina Cerca


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